Por Nathalia Curvelo
Se no passado a programação de computadores parecia algo muito difícil, voltado apenas para especialistas em tecnologia, hoje o cenário é bem diferente. Cada vez mais, espera-se que profissionais de diferentes áreas sejam capazes de programar. Para as escolas isso lança um desafio: trazer essa linguagem para a sala de aula, preparando o aluno para essa nova realidade. O assunto foi pauta da palestra de Miguel Fernandes no 12º Congresso Rio de Educação, empreendedor e fundador da Inventos Digitais.
Fernandes citou estatísticas que revelam o tamanho da transformação em curso no mundo. De acordo com projeções do Fórum Econômico Mundial, 65% das crianças no primário hoje trabalharão em empregos que não existem ainda. Já o Institute for the Future prevê que até 2030, 85% das profissões serão novas.
“A escola precisa encontrar formas de fazer o aluno se interessar por tecnologia. A programação pode ajudar o jovem a aprender outras matérias, e não só a programação em si”, explicou.
O empreendedor também reforçou qual seria o grande valor da programação no contexto escolar. “Programar é sobre aprender como ter atitude empreendedora diante de um problema, e como estruturar o raciocínio de maneira lógica. O valor da programação está no processo de aprendizagem”, definiu.
Confira a apresentação completa da palestra do Miguel Fernandes.
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